segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A subutilização do Evangelho gera o arminianismo e o pentecostalismo (Parte II)

Infelizmente as velhas e novas heresias são atraentes pelo seu poder em priorizar as questões de “poderes, cura e mercado”. A formação lobo-pastoral prioriza a “inovação” como um ingrediente vital para o sucesso de uma igreja, como se fosse um negócio. Se o povo está sedento por “milagres econômicos” ou curas, os lobos identificam a oportunidade e realizam uma estratégia de marketing religioso. Se uma igreja consegue lotar galpões de “fiéis”, outros lobos analisam o “produto” da concorrência e propõe novos “produtos” para captar mais fiéis. E assim vira uma bola de neve, sem trocadilho. Tal mentalidade eclesiástica é fundamental para lidar com a concorrência religiosa. Sob este viés a igreja é pensada como uma estratégia empresarial. Agem como cães que não temem o que está escrito em Gálatas 6.7: Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.

Seguindo o planejamento estratégico diabólico de crescimento de “igreja-negócio” a oportunidade atual identificada para explorar os fiéis é o neopentecostalismo , o pentecostalismo e o arminianismo, alguns são mais fervorosos que outros, mas todos, em certa medida, não fazem bom uso da prudência cristã bíblico-doutrinária e detêm a verdade. -- Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira? (Salmos 4:2).

A teologia contemporânea acabou com as confissões de fé, com os cânones, com a boa exegese, com a interpretação histórico-gramatical, com o Princípio Regulador de Culto, os valores tradicionais bíblicos, a teologia clássica e perene. O que vale é a “teologia de liquefação”, instantânea fusão, efêmera, mutante, customizada ao sabor dos infiéis. As igrejas querem ser agradáveis a todo custo, tornam-se personalizadas, cada um crê de um jeito diferente e ao seu modo e gosto. Tudo é válido e espirituoso. É muito provável que, Deus, segundo os exemplos da história da Igreja, manifeste uma reação à altura dessa inquietação efêmera revertendo todo esse cenário para a Sua glória. Oremos por um avivamento genuíno! -- Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? (Provérbios 1:22).

Deus certamente acabará com os excessos e o “algo mais” dessa geração incrédula. Sua poderosa mão abolirá os ruídos e interferência de Sua majestosa Palavra. Deus pode e varrerá essa instabilidade, porque a boca do SENHOR o disse. Saberemos quando entrarmos num verdadeiro avivamento quando o SENHOR varrer o arminianismo, pentecostalismo e neo-pentecostalismo da face da terra, pois, [Deus] destróis os que proferem mentira (Salmos 5:6).

O certo é que a igreja Atual passa por um momento sem precedentes na sua história devido a pluralidade e o caos das teologias. Mas graças ao Eterno que essa “sujeira evangélica” não encobriu a visão de toda igreja, -- Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal (Romanos 11:4), -- há pregadores, teólogos, escritores e irmãos multiplicadores que não se deixaram contaminar ao ponto de perder o foco da mensagem que impacta e muda a vida dos eleitos. Os propagadores da boa teologia e do bom caminho, antes de tudo, são formadores de conceitos e opiniões.

Faz parte da competência da boa teologia, reconhecer e combater os modismos, as tendências antibíblicas, comparar os pontos de vista histórico, cultural e social das gerações. As velhas heresias vão ganhando novas roupagens, e a atual geração de evangélicos vêm reproduzindo formas de misticismos e arminianismo, que sem dúvida prevalecem. Hoje em dia, raramente se busca produzir pregações e estudos bem estruturados exegeticamente, ricos em doutrinas fundamentais da fé cristã, “tal coisa é trivial”, pensa a massa evangélica. O que eles não sabem é que estão apenas reproduzindo heresias já condenadas por cânones bíblicos. A teologia pós-moderna não passa de rebelião, negando a Suficiência das Escrituras. Nesse momento, a teologia sólida e perene passa a ser ignorada como algo estranho e transforma-se em interpretações aleatórias e independentes, porém ao mesmo tempo dependente do repertório e do gosto da massa evangélica confiante. Tais não ouvem Jeremias 7.4 que diz: Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.

A Igreja não precisa de uma teologia baseada na desordem, na irracionalidade e falta de coerência, ele não precisa de pastores psicólogos que pregam de forma intuitiva e comunicam somente amenidades aos ouvintes. Deus requer de seus profetas que quebrem muitos paradigmas CONTRA O MUNDO e não que inovem em sua Palavra. Não precisamos de um novo Evangelho. O respeito, a reverência e o temor ao estudar e propagar o Evangelho é a marca característica dos genuínos pregadores.



Frases para meditar:

“Tão grande é a depravação do homem não-regenerado que, embora não
haja nada que ele necessite mais do que o evangelho,
não há nada que ele deseje menos”.
R. B. Kuiper



“Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta,
não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”.
Agostinho

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A subutilização do Evangelho gera o arminianismo e o pentecostalismo (Parte II)

Infelizmente as velhas e novas heresias são atraentes pelo seu poder em priorizar as questões de “poderes, cura e mercado”. A formação lobo-pastoral prioriza a “inovação” como um ingrediente vital para o sucesso de uma igreja, como se fosse um negócio. Se o povo está sedento por “milagres econômicos” ou curas, os lobos identificam a oportunidade e realizam uma estratégia de marketing religioso. Se uma igreja consegue lotar galpões de “fiéis”, outros lobos analisam o “produto” da concorrência e propõe novos “produtos” para captar mais fiéis. E assim vira uma bola de neve, sem trocadilho. Tal mentalidade eclesiástica é fundamental para lidar com a concorrência religiosa. Sob este viés a igreja é pensada como uma estratégia empresarial. Agem como cães que não temem o que está escrito em Gálatas 6.7: Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.

Seguindo o planejamento estratégico diabólico de crescimento de “igreja-negócio” a oportunidade atual identificada para explorar os fiéis é o neopentecostalismo , o pentecostalismo e o arminianismo, alguns são mais fervorosos que outros, mas todos, em certa medida, não fazem bom uso da prudência cristã bíblico-doutrinária e detêm a verdade. -- Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira? (Salmos 4:2).

A teologia contemporânea acabou com as confissões de fé, com os cânones, com a boa exegese, com a interpretação histórico-gramatical, com o Princípio Regulador de Culto, os valores tradicionais bíblicos, a teologia clássica e perene. O que vale é a “teologia de liquefação”, instantânea fusão, efêmera, mutante, customizada ao sabor dos infiéis. As igrejas querem ser agradáveis a todo custo, tornam-se personalizadas, cada um crê de um jeito diferente e ao seu modo e gosto. Tudo é válido e espirituoso. É muito provável que, Deus, segundo os exemplos da história da Igreja, manifeste uma reação à altura dessa inquietação efêmera revertendo todo esse cenário para a Sua glória. Oremos por um avivamento genuíno! -- Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? (Provérbios 1:22).

Deus certamente acabará com os excessos e o “algo mais” dessa geração incrédula. Sua poderosa mão abolirá os ruídos e interferência de Sua majestosa Palavra. Deus pode e varrerá essa instabilidade, porque a boca do SENHOR o disse. Saberemos quando entrarmos num verdadeiro avivamento quando o SENHOR varrer o arminianismo, pentecostalismo e neo-pentecostalismo da face da terra, pois, [Deus] destróis os que proferem mentira (Salmos 5:6).

O certo é que a igreja Atual passa por um momento sem precedentes na sua história devido a pluralidade e o caos das teologias. Mas graças ao Eterno que essa “sujeira evangélica” não encobriu a visão de toda igreja, -- Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal (Romanos 11:4), -- há pregadores, teólogos, escritores e irmãos multiplicadores que não se deixaram contaminar ao ponto de perder o foco da mensagem que impacta e muda a vida dos eleitos. Os propagadores da boa teologia e do bom caminho, antes de tudo, são formadores de conceitos e opiniões.

Faz parte da competência da boa teologia, reconhecer e combater os modismos, as tendências antibíblicas, comparar os pontos de vista histórico, cultural e social das gerações. As velhas heresias vão ganhando novas roupagens, e a atual geração de evangélicos vêm reproduzindo formas de misticismos e arminianismo, que sem dúvida prevalecem. Hoje em dia, raramente se busca produzir pregações e estudos bem estruturados exegeticamente, ricos em doutrinas fundamentais da fé cristã, “tal coisa é trivial”, pensa a massa evangélica. O que eles não sabem é que estão apenas reproduzindo heresias já condenadas por cânones bíblicos. A teologia pós-moderna não passa de rebelião, negando a Suficiência das Escrituras. Nesse momento, a teologia sólida e perene passa a ser ignorada como algo estranho e transforma-se em interpretações aleatórias e independentes, porém ao mesmo tempo dependente do repertório e do gosto da massa evangélica confiante. Tais não ouvem Jeremias 7.4 que diz: Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.

A Igreja não precisa de uma teologia baseada na desordem, na irracionalidade e falta de coerência, ele não precisa de pastores psicólogos que pregam de forma intuitiva e comunicam somente amenidades aos ouvintes. Deus requer de seus profetas que quebrem muitos paradigmas CONTRA O MUNDO e não que inovem em sua Palavra. Não precisamos de um novo Evangelho. O respeito, a reverência e o temor ao estudar e propagar o Evangelho é a marca característica dos genuínos pregadores.



Frases para meditar:

“Tão grande é a depravação do homem não-regenerado que, embora não
haja nada que ele necessite mais do que o evangelho,
não há nada que ele deseje menos”.
R. B. Kuiper



“Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta,
não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”.
Agostinho

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